A década de cinquenta foi marcada
por belos carros, o surgimento do Rock e também pelo inicio da guerra fria e a
corrida espacial. Com isso também surgiu a popularidade do tema viagem
espacial. Foi essa a inspiração que o designer Richard Arbib usou para criar o
estranho e ‘futurístico’ Astra-Gnome que era descrito como o “carro do espaço e
tempo”, e suas formas representavam o que o designer acreditava como seriam os
carros no ano 2000.
Nash Metropolitan 1955 |
Esse carro conceito de formas
estranhas e futurísticas usava o chassi de um Nash Metropolitan 1955, e segundo
publicações da época foi inspirado em viagens espaciais e futurísticas. Lançado
em 1956 no Salão do Automóvel de Nova York, o protótipo levou apenas quatro
meses para ficar pronto e foi encomendado pela empresa American Motors que queria
um carro conceito com formas futurísticas e ainda assim funcional.
Seu teto em forma de bolha fornecia uma ampla visão e abria para proporcionar uma entrada mais fácil no veículo. A redoma de vidro ainda servia como uma concha acústica para o rádio de alta fidelidade que tinha até mesmo toca discos. Outra característica interessante do carro era o relógio celestial (também desenhado por Arbib) instalado no centro do painel, e as saias laterais que cobriam os pneus para dar a impressão de um ‘carro flutuante‘, e que fez muito sucesso com o publico em 1956.
Com 1,83m o Astra-Gnome era mais largo que a maioria dos carros de passageiros da época, o que proporcionava maior espaço interno, assim como lugar para armazenamento que possuía até um kit de seis malas que combinavam com o carro.
Apesar do sucesso do pequeno e
estranho carrinho a empresa nunca teve intenção de produzi-lo e esse modelo
assim como tantos outros carros futurísticos da época, nunca chegou perto das
linhas de produção. Felizmente o modelo foi
recuperado e restaurado, e hoje pode ser visto no museu Metropolitan Pit Stop,
na Califórnia.
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